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Como vencer o medo de começar a terapia

Homem enfrentando o medo de começar a terapia online

Sumário

Por que começar a terapia pode gerar desconforto?

Muitos homens que reconhecem a necessidade de suporte psicológico enfrentam uma barreira inicial significativa: o medo de começar a terapia ou a vergonha de pedir ajuda. Esse desconforto é uma realidade comum. É importante compreender que essa resistência não é um sinal de incapacidade ou de falta de coragem. É, na maioria das vezes, um reflexo direto da falta de familiaridade com o processo terapêutico e de expectativas equivocadas sobre o que acontece dentro de uma sessão. 

Entender essas barreiras é o primeiro movimento para superá-las e buscar ajuda profissional é, na verdade, um ato de maturidade emocional e autoconsciência.

Por que o medo de começar a terapia acontece?

O que exatamente causa o desconforto em buscar ajuda? Na maioria dos casos, esse medo nasce da combinação entre expectativas culturais, inseguranças pessoais e falta de informação sobre o processo terapêutico. Esses fatores criam uma resistência masculina aprendida, não um defeito de caráter.

  • Pressão cultural
    A sociedade ainda reforça a ideia de que o homem deve ser autossuficiente e lidar com tudo de forma silenciosa. Isso faz com que pedir ajuda seja, de maneira equivocada, associado à falta de força emocional.

  • Receio de exposição
    O medo de ser julgado, de ter suas dificuldades minimizadas ou de precisar falar sobre algo profundo antes de se sentir preparado costuma gerar bloqueio. Essa insegurança é comum e não indica incapacidade.

  • Desconhecimento do processo
    Muitas vezes surge o receio de “não saber o que dizer” na primeira sessão. Isso acontece porque parte dos homens imagina a terapia como um interrogatório, quando na realidade o encontro é um diálogo guiado e profissional, criado para acolher dúvidas e incertezas.

Quando esses elementos se combinam, o primeiro passo parece maior do que realmente é. Reconhecer essas influências ajuda a reduzir a pressão e torna o início da terapia mais acessível e menos ameaçador.

Como a vergonha impacta sua saúde emocional

A vergonha de expor vulnerabilidades opera como um mecanismo de paralisação. O homem, ao sentir vergonha, tende a se fechar ainda mais, mantendo o sofrimento em silêncio e evitando o acesso a ferramentas psicológicas que poderiam trazer alívio e melhorar a qualidade de vida e a dinâmica de relacionamentos.

Essa vergonha é socialmente construída. Ninguém nasce com vergonha de cuidar da própria mente. Ela é introjetada ao longo da vida, principalmente quando a expressão emocional masculina é punida ou desincentivada. Ao invés de ser um protetor, o silêncio se torna um fator de risco, impedindo o desenvolvimento de autonomia emocional. A terapia é o espaço seguro e profissional para desconstruir essa vergonha e começar a trabalhar as questões sem julgamento

O que facilita o primeiro passo na terapia

Superar o medo ou a vergonha de começar a terapia é um processo gradual e realista. Esses sentimentos não diminuem sua autonomia; mostram apenas que você não foi acostumado a ter um espaço seguro para falar sobre o que sente. Buscar apoio é um sinal de maturidade e cuidado com a própria saúde emocional.

  • Normalizar o nervosismo: É natural estar nervoso ou hesitante. O terapeuta é um profissional treinado para entender essa dificuldade inicial. Não é preciso ir à sessão com um roteiro pronto.
  • Foque em um objetivo simples: Na primeira sessão, o objetivo pode ser apenas se apresentar e dizer o motivo geral do desconforto, como: “Quero entender por que estou me sentindo constantemente sobrecarregado.”
  • Use a terapia online a seu favor: Iniciar com a terapia online é uma estratégia eficaz para quem busca discrição e conforto. Você pode realizar a sessão do seu próprio ambiente, o que reduz a ansiedade de exposição e facilita o processo.

A Igara oferece a discrição e o conforto de que você precisa para iniciar a terapia com segurança. Você está no controle do processo e do ritmo.

Vencer o medo ou a vergonha de iniciar a terapia é um processo realista e acessível. A decisão de buscar suporte profissional, seja para lidar com crises ou para desenvolver autocuidado e inteligência emocional, é uma demonstração clara de força e maturidade emocional.

Na Igara, você encontra um espaço seguro, profissional e discreto para iniciar sua jornada. Você não precisa enfrentar suas questões sozinho. Reforce sua autonomia: comece a desenvolver as ferramentas que você precisa para viver melhor.

Psicóloga Fernanda, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina
Fernanda Chencci

Psicóloga - CRP: 06/190980

Por:

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Psicólogo Pedro, profissional da Igara especializado em saúde mental masculina e terapia online para homens

Pedro Borsari

CRP: 06/218137

Psicólogo formado pela Universidade de São Paulo (USP), atua com base na abordagem narrativa e colaborativa, reconhecendo que cada pessoa carrega histórias únicas — e que, ao revisitar essas histórias com cuidado e respeito, é possível abrir espaço para mudança, reconexão e crescimento.

Atende adultos que enfrentam momentos de dúvida, desconexão, crises pessoais ou um incômodo persistente que não sabem nomear. Seu trabalho busca oferecer um espaço seguro para quem se sente travado, distante de si ou sobrecarregado por escolhas e expectativas que já não fazem mais sentido. Com escuta ativa e parceria, ajuda o paciente a reorganizar experiências e reconhecer novas possibilidades de ser e estar no mundo.

Na clínica de saúde mental masculina, tem acompanhado homens que convivem com cobranças internas, dificuldades em expressar o que sentem, sensação de inadequação ou questionamentos sobre identidade e propósito. Muitas vezes, são histórias silenciadas por muito tempo — e a terapia se torna um espaço onde elas finalmente podem ser ditas, escutadas e resignificadas.

Acredita que não existem respostas prontas, mas caminhos que podem ser construídos com mais consciência, autonomia e conexão com o que realmente importa para cada um.

Psicóloga Lívia, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina e terapia

Lívia Magalhães

CRP: 06/218239

Psicóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP), atua com base na terapia narrativa, abordagem que compreende as vidas humanas como construídas por histórias — e que reconhece o potencial de ressignificá-las para criar novas possibilidades.

Sua prática é centrada na ideia de que a terapia pode ser um espaço seguro, acolhedor e transformador, onde é possível fortalecer valores, ampliar repertórios e reconstruir a relação com os próprios caminhos e escolhas.

Sua trajetória inclui atendimentos a pessoas de diferentes faixas etárias e com demandas diversas, como relacionamentos, inseguranças, conflitos familiares, dificuldades no trabalho, parentalidade, ansiedade e depressão. Também tem se dedicado à escuta sensível de vivências ligadas à sexualidade, à população LGBTQIA+, e a experiências de luto — sejam perdas concretas ou simbólicas.

Na clínica voltada à saúde mental masculina, desenvolve um trabalho atento às narrativas que muitas vezes são silenciadas: o medo de parecer frágil, o sentimento de inadequação, o vazio emocional, as dúvidas sobre identidade ou sobre o lugar que se ocupa no mundo. Com empatia, respeito e escuta ativa, busca oferecer um espaço onde seja possível construir novas versões de si mesmo, em sintonia com os próprios valores, afetos e desejos.

Acredita que, mesmo nos contextos mais difíceis, há espaço para criação, reconexão e escolha. Seu trabalho é voltado a homens que buscam compreensão, cuidado e transformação em suas trajetórias.

Psicólogo João, profissional da Igara especializado em saúde mental masculina e terapia online para homens

João Schilling

CRP: 06/217558

Psicólogo clínico formado pela Universidade de São Paulo (USP), no campus de Ribeirão Preto, atua com base nas Terapias Cognitivo-Comportamentais (TCC). 

Com ampla experiência no atendimento de adolescentes e adultos, desenvolve um trabalho focado em promover mudanças concretas na forma como as pessoas lidam com pensamentos, emoções e comportamentos em seu dia a dia.

Sua prática clínica é voltada para pessoas que enfrentam dificuldades como ansiedade, baixa autoestima, insegurança, procrastinação, vícios, entre outras questões que afetam o bem-estar emocional e os relacionamentos. Utiliza estratégias baseadas em evidências científicas para auxiliar no desenvolvimento de habilidades práticas de enfrentamento, tomada de decisão e regulação emocional.

Na clínica de saúde mental masculina, tem acompanhado homens que lidam com a pressão por desempenho, dificuldade em expressar emoções, impulsividade, conflitos interpessoais e sensação de estar “no automático”. Seu trabalho busca oferecer ferramentas para que esses homens possam compreender melhor seus padrões de funcionamento, fortalecer sua autonomia e construir relações mais saudáveis consigo e com os outros.

Acredita que o processo terapêutico, aliado a um espaço acolhedor e colaborativo, pode abrir novos caminhos de mudança e crescimento pessoal.

Psicóloga Fernanda, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina

Fernanda Chencci

CRP: 06/190980

Psicóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Saúde Mental pelo Hospital das Clínicas (HC/USP) , atua na clínica com base na psicanálise, oferecendo uma escuta atenta e cuidadosa para quem deseja compreender melhor suas emoções, padrões de comportamento e relações.

Com experiência tanto em contextos hospitalares quanto em consultório, já acompanhou pessoas em momentos delicados da vida — como lutos, crises pessoais, conflitos afetivos e profissionais, além de processos mais profundos de autoconhecimento. Está em formação contínua pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise, o que reforça seu compromisso com um trabalho ético, reflexivo e humano.

Na clínica voltada à saúde mental masculina, tem acolhido homens que lidam com cobranças internas, dificuldade de se expressar, sensação de isolamento, dúvidas sobre o próprio lugar no mundo, pressões relacionadas à carreira, à sexualidade ou à paternidade. Também desenvolve um olhar atento para as questões que envolvem os relacionamentos — sejam amorosos, familiares ou sociais — e como esses vínculos impactam o bem-estar emocional e a forma como o homem se relaciona consigo mesmo.

Com respeito e sem julgamentos, Fernanda busca oferecer um espaço seguro para que cada paciente possa se ouvir com mais liberdade e encontrar caminhos mais autênticos para viver.

Acredita que a terapia não é um lugar de conserto, mas de encontro — com aquilo que somos, com o que sentimos e com o que ainda estamos nos tornando.