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4 maneiras eficazes de reduzir o ciúme e fortalecer sua relação

homem inseguro analisando o celular da parceira

Ciúme, Insegurança e Controle: O que realmente está por trás desses comportamentos

O ciúme é um sentimento humano — todos já sentiram algum nível dele. Mas quando esse desconforto vira vigilância constante, discussões recorrentes ou a sensação de que você precisa “garantir” o que é seu, o problema deixa de ser o comportamento do outro e passa a ser o peso emocional que você carrega por dentro.

Muitos homens racionalizam o ciúme excessivo como uma prova de amor ou uma “proteção necessária”. Mas, quando a preocupação se transforma em interrogatórios constantes, verificação de mensagens ou restrição da liberdade alheia, o problema deixa de ser o comportamento do parceiro e passa a ser algo interno.

Por que o ciúme exagerado surge: insegurança e medo do abandono

O ciúme exagerado costuma ser uma resposta automática diante do medo de ser trocado, rejeitado ou abandonado. Não surge porque seu parceiro faz algo “suspeito”, e sim porque, dentro de você, existe uma sensação de fragilidade que dispara o alerta de perigo mesmo onde não existe ameaça real.

A base desse sentimento, na maioria das vezes, é a baixa autoestima.

É a ideia silenciosa de que você não é bom o suficiente, de que precisa provar valor o tempo todo ou de que alguém melhor pode aparecer e “levar” a pessoa que você ama. Quando a autoestima está machucada, o impulso de controlar não é sobre o outro — é uma tentativa de controlar a própria insegurança.

Pergunta de reflexão:

Quando você sente a necessidade de controlar, o que você está tentando proteger: o seu relacionamento ou o seu medo?

Como o controle afeta a relação e afasta o parceiro

O comportamento controlador costuma nascer de pequenos incômodos: uma conversa, uma mensagem, uma roupa, uma saída. Mas, quando não há consciência, esses incômodos se tornam vigilância.

Primeiro, surgem as verificações constantes: quem curtiu, onde estava, com quem foi, por que demorou. Depois, aparecem os limites forçados: “prefiro que você não vá”, “não gosto dessa amizade”, “me avisa tudo”.

Com o tempo, isso pode evoluir para pedidos de senha, monitoramento e até isolamento social do parceiro, sempre em nome da “proteção” da relação.

Mas o efeito real é o oposto do que você busca.

O grande paradoxo do controle em relacionamentos é que ele provoca exatamente aquilo que tenta evitar. Ninguém consegue viver sob vigilância constante. O que era amor se transforma em sufocamento.

Ao tentar “amarrar” a outra pessoa para garantir que ela fique, você destrói o pilar fundamental de qualquer união duradoura: a confiança. O controle comunica ao outro que a palavra dele não tem valor. Com o tempo, isso gera ressentimento, desgaste e, inevitavelmente, o afastamento emocional ou físico.

Estratégias para fortalecer a Autoestima e reduzir o Ciúme

A boa notícia é que esse padrão pode ser desativado. A solução, no entanto, não está em monitorar melhor o parceiro, mas em olhar para si mesmo. A mudança exige coragem e maturidade.

Para sair desse ciclo, é preciso focar na saúde mental masculina e no fortalecimento da autoestima:

  1. Observe seus gatilhos emocionais

Em vez de reagir automaticamente, pergunte-se:

“Por que isso me incomodou tanto? O que essa situação ativou em mim?”

  1. Reforce sua autoestima diariamente

Práticas de autocuidado, validação interna e reconhecimento de conquistas minam a ideia de que você não é suficiente.

  1. Pratique a tolerância à incerteza

Nenhum relacionamento é controlável.

Aprender a conviver com o imprevisível é um sinal de maturidade — não de fraqueza.

  1. Questione a narrativa da ameaça

Muitas vezes, a mente cria cenários de risco sem base real.

Antes de agir, pergunte: “Isso é um fato ou um medo?”

 

O Papel da Terapia Online

Identificar a origem dessas inseguranças sozinho pode ser complexo. É aqui que a terapia online se torna uma ferramenta estratégica.

Não se trata apenas de desabafar, mas de mapear feridas passadas e aprender novas formas de se relacionar. Um espaço seguro para entender que buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de inteligência emocional.

Desapegar-se do controle é um ato de força.

Significa confiar na sua capacidade de lidar com a vida e permitir que o outro seja livre para escolher você todos os dias. Relacionamentos maduros são construídos por duas pessoas inteiras, não por duas metades que se vigiam.

 

Na Igara, ajudamos homens a construírem essa segurança interna. Se você sente que o ciúme está sabotando sua paz e seus relacionamentos, dê o próximo passo.

Gostaria de agendar uma sessão inicial para entender melhor esses gatilhos e retomar o controle da sua própria mente?

Psicóloga Fernanda, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina
Fernanda Chencci

Psicóloga - CRP: 06/190980

Por:

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Psicólogo Pedro, profissional da Igara especializado em saúde mental masculina e terapia online para homens

Pedro Borsari

CRP: 06/218137

Psicólogo formado pela Universidade de São Paulo (USP), atua com base na abordagem narrativa e colaborativa, reconhecendo que cada pessoa carrega histórias únicas — e que, ao revisitar essas histórias com cuidado e respeito, é possível abrir espaço para mudança, reconexão e crescimento.

Atende adultos que enfrentam momentos de dúvida, desconexão, crises pessoais ou um incômodo persistente que não sabem nomear. Seu trabalho busca oferecer um espaço seguro para quem se sente travado, distante de si ou sobrecarregado por escolhas e expectativas que já não fazem mais sentido. Com escuta ativa e parceria, ajuda o paciente a reorganizar experiências e reconhecer novas possibilidades de ser e estar no mundo.

Na clínica de saúde mental masculina, tem acompanhado homens que convivem com cobranças internas, dificuldades em expressar o que sentem, sensação de inadequação ou questionamentos sobre identidade e propósito. Muitas vezes, são histórias silenciadas por muito tempo — e a terapia se torna um espaço onde elas finalmente podem ser ditas, escutadas e resignificadas.

Acredita que não existem respostas prontas, mas caminhos que podem ser construídos com mais consciência, autonomia e conexão com o que realmente importa para cada um.

Psicóloga Lívia, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina e terapia

Lívia Magalhães

CRP: 06/218239

Psicóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP), atua com base na terapia narrativa, abordagem que compreende as vidas humanas como construídas por histórias — e que reconhece o potencial de ressignificá-las para criar novas possibilidades.

Sua prática é centrada na ideia de que a terapia pode ser um espaço seguro, acolhedor e transformador, onde é possível fortalecer valores, ampliar repertórios e reconstruir a relação com os próprios caminhos e escolhas.

Sua trajetória inclui atendimentos a pessoas de diferentes faixas etárias e com demandas diversas, como relacionamentos, inseguranças, conflitos familiares, dificuldades no trabalho, parentalidade, ansiedade e depressão. Também tem se dedicado à escuta sensível de vivências ligadas à sexualidade, à população LGBTQIA+, e a experiências de luto — sejam perdas concretas ou simbólicas.

Na clínica voltada à saúde mental masculina, desenvolve um trabalho atento às narrativas que muitas vezes são silenciadas: o medo de parecer frágil, o sentimento de inadequação, o vazio emocional, as dúvidas sobre identidade ou sobre o lugar que se ocupa no mundo. Com empatia, respeito e escuta ativa, busca oferecer um espaço onde seja possível construir novas versões de si mesmo, em sintonia com os próprios valores, afetos e desejos.

Acredita que, mesmo nos contextos mais difíceis, há espaço para criação, reconexão e escolha. Seu trabalho é voltado a homens que buscam compreensão, cuidado e transformação em suas trajetórias.

Psicólogo João, profissional da Igara especializado em saúde mental masculina e terapia online para homens

João Schilling

CRP: 06/217558

Psicólogo clínico formado pela Universidade de São Paulo (USP), no campus de Ribeirão Preto, atua com base nas Terapias Cognitivo-Comportamentais (TCC). 

Com ampla experiência no atendimento de adolescentes e adultos, desenvolve um trabalho focado em promover mudanças concretas na forma como as pessoas lidam com pensamentos, emoções e comportamentos em seu dia a dia.

Sua prática clínica é voltada para pessoas que enfrentam dificuldades como ansiedade, baixa autoestima, insegurança, procrastinação, vícios, entre outras questões que afetam o bem-estar emocional e os relacionamentos. Utiliza estratégias baseadas em evidências científicas para auxiliar no desenvolvimento de habilidades práticas de enfrentamento, tomada de decisão e regulação emocional.

Na clínica de saúde mental masculina, tem acompanhado homens que lidam com a pressão por desempenho, dificuldade em expressar emoções, impulsividade, conflitos interpessoais e sensação de estar “no automático”. Seu trabalho busca oferecer ferramentas para que esses homens possam compreender melhor seus padrões de funcionamento, fortalecer sua autonomia e construir relações mais saudáveis consigo e com os outros.

Acredita que o processo terapêutico, aliado a um espaço acolhedor e colaborativo, pode abrir novos caminhos de mudança e crescimento pessoal.

Psicóloga Fernanda, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina

Fernanda Chencci

CRP: 06/190980

Psicóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Saúde Mental pelo Hospital das Clínicas (HC/USP) , atua na clínica com base na psicanálise, oferecendo uma escuta atenta e cuidadosa para quem deseja compreender melhor suas emoções, padrões de comportamento e relações.

Com experiência tanto em contextos hospitalares quanto em consultório, já acompanhou pessoas em momentos delicados da vida — como lutos, crises pessoais, conflitos afetivos e profissionais, além de processos mais profundos de autoconhecimento. Está em formação contínua pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise, o que reforça seu compromisso com um trabalho ético, reflexivo e humano.

Na clínica voltada à saúde mental masculina, tem acolhido homens que lidam com cobranças internas, dificuldade de se expressar, sensação de isolamento, dúvidas sobre o próprio lugar no mundo, pressões relacionadas à carreira, à sexualidade ou à paternidade. Também desenvolve um olhar atento para as questões que envolvem os relacionamentos — sejam amorosos, familiares ou sociais — e como esses vínculos impactam o bem-estar emocional e a forma como o homem se relaciona consigo mesmo.

Com respeito e sem julgamentos, Fernanda busca oferecer um espaço seguro para que cada paciente possa se ouvir com mais liberdade e encontrar caminhos mais autênticos para viver.

Acredita que a terapia não é um lugar de conserto, mas de encontro — com aquilo que somos, com o que sentimos e com o que ainda estamos nos tornando.