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Ansiedade de fim de ano: por que ela aumenta e como lidar

Sumário

Ansiedade de fim de ano: por que ela aumenta justamente em dezembro

O fim do ano costuma ser apresentado como um período de celebração, conquistas e conexão. Porém, para muitos homens, ele provoca o efeito oposto: ansiedade, cobrança interna e uma sensação constante de solidão. Essa reação não indica fraqueza. É um fenômeno psicológico conhecido, que se intensifica porque dezembro funciona como um período de revisão emocional: tudo o que foi acumulado ao longo dos meses se torna mais visível.

Ninguém encerra o ano completamente leve. O fim de ciclo destaca medos, insatisfações e inseguranças. Por isso, justamente quando “todos parecem felizes”, muitos homens se percebem mais pressionados, isolados ou emocionalmente esgotados.

Autoestima e Performance: O estresse gerado pela revisão de metas anuais

Para muitos homens, o ano não termina apenas com festas, mas com uma espécie de avaliação interna. Carreira, finanças, corpo, relacionamentos — tudo entra em um processo de comparação entre expectativas e resultados.

Quando o que se planejou não se concretiza, surgem frustração, ansiedade e sensação de insuficiência.

Isso pesa ainda mais sobre aqueles que vinculam sua autoestima ao desempenho: produzir, resolver, sustentar, manter estabilidade.

Nessa lógica, o tempo deixa de ser um aliado e passa a funcionar como um indicador de pressão. Cada dezembro pode reforçar ideias como “não avancei o suficiente”, “faltou resultado”, “os outros estão indo melhor do que eu”. Esse conflito entre o que se desejava e o que se alcançou é um dos principais fatores que intensificam a ansiedade no fim do ano.

O Isolamento Exacerbado: Por que a solidão se intensifica durante as festividades

A solidão não está ligada apenas à presença física de outras pessoas, mas à sensação de conexão emocional. Isso fica mais evidente em dezembro.

1. O efeito de contraste social

Redes sociais, propagandas e conversas típicas da época reforçam imagens de vidas perfeitamente organizadas. Famílias alinhadas, relacionamentos estáveis, viagens, celebrações.

Ao comparar essa representação idealizada com a própria realidade — sempre mais complexa — muitos homens experimentam aumento da inadequação e da sensação de estar “fora do padrão”.

2. Exaustão social

Também há o desgaste de participar de eventos por obrigação: confraternizações, encontros familiares tensos e celebrações em que a formalidade supera a autenticidade.

Muitos homens relatam sentir-se isolados mesmo estando entre pessoas — presentes fisicamente, mas emocionalmente distantes.

A combinação entre comparação constante e interações superficiais intensifica a solidão, mesmo em ambientes cheios.

Construção de limites e autoproteção: estratégias para o equilíbrio emocional

A maneira mais consistente de enfrentar o fim do ano não está em tentar controlar o que você sente, e sim em retomar autonomia emocional. Esse movimento começa com passos iniciais de cuidado pessoal e avança para cinco áreas centrais:

  1. Definir limites sociais

Você não é obrigado a comparecer a todos os eventos.

Selecionar o que faz sentido e recusar o que desgasta não é isolamento; é cuidado com sua saúde mental. Limites reduzem a sobrecarga e preservam energia para relações que realmente importam.

  1. Estabelecer limites financeiros

Grande parte do estresse de fim de ano vem da pressão por gastos.

Criar um teto realista evita culpa, comparação e ansiedade relacionada ao consumo.

  1. Monitorar o consumo de álcool

Em dezembro, o aumento de eventos sociais facilita o uso do álcool como forma de aliviar tensão ou “desligar a mente”. Para muitos homens, isso gera um ciclo de piora: humor instável, sono fragmentado, redução de energia e intensificação da ansiedade — efeitos bem conhecidos da influência do álcool sobre humor, sono e disposição.

  1. Avaliar o ano sem autocrítica excessiva

Substitua a autocrítica rígida por uma avaliação baseada em:

  • esforço,
  • aprendizado,
  • decisões tomadas com os recursos emocionais que você tinha no momento.

Em vez de se punir pelo que não aconteceu, concentre-se em definir com clareza o que deseja ajustar no próximo ciclo.

  1. Terapia: Um espaço seguro para reorganizar o emocional

A terapia oferece justamente o ambiente onde você pode:

  • compreender a origem dessa pressão,
  • desfazer padrões de cobrança,
  • fortalecer a autoestima,
  • planejar o próximo ano com mais lucidez e menos culpa.

Não é sobre consertar algo “quebrado”, mas sobre se preparar para viver com mais clareza e menos ruído interno.

Proteger sua saúde mental em dezembro não é egoísmo; é responsabilidade. Um homem emocionalmente equilibrado é mais presente, mais consciente e mais capaz de lidar com as demandas da vida.

Não espere o ano virar para começar a se cuidar.

Na Igara, você encontra psicólogos preparados para ajudar homens a lidar com ansiedade, reduzir a autocobrança e desenvolver uma vida emocional mais estável.

Se você sente que está carregando mais peso do que deveria, este é um bom momento para começar.

Marque sua primeira sessão e dê a si mesmo o direito de viver um fim de ano com mais calma, clareza e equilíbrio.

Psicóloga Fernanda, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina
Fernanda Chencci

Psicóloga - CRP: 06/190980

Por:

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Psicólogo Pedro, profissional da Igara especializado em saúde mental masculina e terapia online para homens

Pedro Borsari

CRP: 06/218137

Psicólogo formado pela Universidade de São Paulo (USP), atua com base na abordagem narrativa e colaborativa, reconhecendo que cada pessoa carrega histórias únicas — e que, ao revisitar essas histórias com cuidado e respeito, é possível abrir espaço para mudança, reconexão e crescimento.

Atende adultos que enfrentam momentos de dúvida, desconexão, crises pessoais ou um incômodo persistente que não sabem nomear. Seu trabalho busca oferecer um espaço seguro para quem se sente travado, distante de si ou sobrecarregado por escolhas e expectativas que já não fazem mais sentido. Com escuta ativa e parceria, ajuda o paciente a reorganizar experiências e reconhecer novas possibilidades de ser e estar no mundo.

Na clínica de saúde mental masculina, tem acompanhado homens que convivem com cobranças internas, dificuldades em expressar o que sentem, sensação de inadequação ou questionamentos sobre identidade e propósito. Muitas vezes, são histórias silenciadas por muito tempo — e a terapia se torna um espaço onde elas finalmente podem ser ditas, escutadas e resignificadas.

Acredita que não existem respostas prontas, mas caminhos que podem ser construídos com mais consciência, autonomia e conexão com o que realmente importa para cada um.

Psicóloga Lívia, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina e terapia

Lívia Magalhães

CRP: 06/218239

Psicóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP), atua com base na terapia narrativa, abordagem que compreende as vidas humanas como construídas por histórias — e que reconhece o potencial de ressignificá-las para criar novas possibilidades.

Sua prática é centrada na ideia de que a terapia pode ser um espaço seguro, acolhedor e transformador, onde é possível fortalecer valores, ampliar repertórios e reconstruir a relação com os próprios caminhos e escolhas.

Sua trajetória inclui atendimentos a pessoas de diferentes faixas etárias e com demandas diversas, como relacionamentos, inseguranças, conflitos familiares, dificuldades no trabalho, parentalidade, ansiedade e depressão. Também tem se dedicado à escuta sensível de vivências ligadas à sexualidade, à população LGBTQIA+, e a experiências de luto — sejam perdas concretas ou simbólicas.

Na clínica voltada à saúde mental masculina, desenvolve um trabalho atento às narrativas que muitas vezes são silenciadas: o medo de parecer frágil, o sentimento de inadequação, o vazio emocional, as dúvidas sobre identidade ou sobre o lugar que se ocupa no mundo. Com empatia, respeito e escuta ativa, busca oferecer um espaço onde seja possível construir novas versões de si mesmo, em sintonia com os próprios valores, afetos e desejos.

Acredita que, mesmo nos contextos mais difíceis, há espaço para criação, reconexão e escolha. Seu trabalho é voltado a homens que buscam compreensão, cuidado e transformação em suas trajetórias.

Psicólogo João, profissional da Igara especializado em saúde mental masculina e terapia online para homens

João Schilling

CRP: 06/217558

Psicólogo clínico formado pela Universidade de São Paulo (USP), no campus de Ribeirão Preto, atua com base nas Terapias Cognitivo-Comportamentais (TCC). 

Com ampla experiência no atendimento de adolescentes e adultos, desenvolve um trabalho focado em promover mudanças concretas na forma como as pessoas lidam com pensamentos, emoções e comportamentos em seu dia a dia.

Sua prática clínica é voltada para pessoas que enfrentam dificuldades como ansiedade, baixa autoestima, insegurança, procrastinação, vícios, entre outras questões que afetam o bem-estar emocional e os relacionamentos. Utiliza estratégias baseadas em evidências científicas para auxiliar no desenvolvimento de habilidades práticas de enfrentamento, tomada de decisão e regulação emocional.

Na clínica de saúde mental masculina, tem acompanhado homens que lidam com a pressão por desempenho, dificuldade em expressar emoções, impulsividade, conflitos interpessoais e sensação de estar “no automático”. Seu trabalho busca oferecer ferramentas para que esses homens possam compreender melhor seus padrões de funcionamento, fortalecer sua autonomia e construir relações mais saudáveis consigo e com os outros.

Acredita que o processo terapêutico, aliado a um espaço acolhedor e colaborativo, pode abrir novos caminhos de mudança e crescimento pessoal.

Psicóloga Fernanda, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina

Fernanda Chencci

CRP: 06/190980

Psicóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Saúde Mental pelo Hospital das Clínicas (HC/USP) , atua na clínica com base na psicanálise, oferecendo uma escuta atenta e cuidadosa para quem deseja compreender melhor suas emoções, padrões de comportamento e relações.

Com experiência tanto em contextos hospitalares quanto em consultório, já acompanhou pessoas em momentos delicados da vida — como lutos, crises pessoais, conflitos afetivos e profissionais, além de processos mais profundos de autoconhecimento. Está em formação contínua pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise, o que reforça seu compromisso com um trabalho ético, reflexivo e humano.

Na clínica voltada à saúde mental masculina, tem acolhido homens que lidam com cobranças internas, dificuldade de se expressar, sensação de isolamento, dúvidas sobre o próprio lugar no mundo, pressões relacionadas à carreira, à sexualidade ou à paternidade. Também desenvolve um olhar atento para as questões que envolvem os relacionamentos — sejam amorosos, familiares ou sociais — e como esses vínculos impactam o bem-estar emocional e a forma como o homem se relaciona consigo mesmo.

Com respeito e sem julgamentos, Fernanda busca oferecer um espaço seguro para que cada paciente possa se ouvir com mais liberdade e encontrar caminhos mais autênticos para viver.

Acredita que a terapia não é um lugar de conserto, mas de encontro — com aquilo que somos, com o que sentimos e com o que ainda estamos nos tornando.