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9 sinais de alerta na saúde mental masculina

Homem participa de uma sessão de terapia online com fones de ouvido, gesticulando enquanto conversa com o terapeuta, em um momento de cuidado com a saúde mental.

Saúde mental masculina: sinais de alerta que merecem atenção

A saúde mental masculina ainda é um tema cercado de silêncio. Desde cedo, muitos homens aprendem que sentir é perigoso. Demonstrar cansaço, tristeza ou fragilidade é visto como fraqueza. A ideia de que “homem tem que ser forte” se repete tanto que vira hábito: engolir o que incomoda, disfarçar o que dói, seguir em frente mesmo quando tudo parece fora do lugar.

Mas corpo e mente têm seus próprios limites. Quando algo não vai bem, eles avisam — às vezes com insônia, irritação, falta de energia ou aquela sensação constante de que nada faz sentido. Reconhecer esses sinais não é fraqueza; é o primeiro passo de quem decide cuidar de si com responsabilidade e coragem.

Por que os homens costumam ignorar o que sentem?

Há uma herança cultural pesada por trás do silêncio masculino. Por muito tempo, os homens foram ensinados a associar valor à resistência: aguentar, suportar, não demonstrar. Essa postura, embora pareça admirável à primeira vista, cobra um preço alto. A pressão por parecer forte o tempo todo transforma o sofrimento em algo invisível, que se acumula aos poucos.

O resultado é um tipo de exaustão emocional difícil de identificar. Muitos homens passam a acreditar que estão apenas estressados, quando na verdade estão esgotados. E o problema se agrava porque, diante da dor, a reação natural é o isolamento. Afinal, como pedir ajuda se a vida inteira se ouviu que “homem de verdade resolve sozinho”?

Talvez a verdadeira força esteja justamente em reconhecer que ninguém dá conta de tudo o tempo todo.

Quando a mente pede cuidado

O sofrimento emocional raramente se apresenta como tristeza óbvia ou choro fácil, o que dificulta o reconhecimento. Muitas vezes, os sinais se manifestam em comportamentos que parecem apenas estresse ou mau humor. É importante prestar atenção aos desvios persistentes no humor, no comportamento e na energia.

Pergunta para reflexão: Você tem notado mudanças significativas em si mesmo ou em alguém próximo que vão além de um dia ruim?

1. Mudanças no humor e comportamento

  • Irritabilidade e raiva aumentada: pavio curto, reações desproporcionais e explosões por motivos pequenos. A raiva, muitas vezes, é a única emoção que a cultura permite expressar.
  • Isolamento social: afastamento de amigos, família e atividades antes prazerosas.
  • Perda de interesse: desânimo ou apatia em relação ao trabalho, hobbies e projetos pessoais. Nada parece motivar.

2. Alterações físicas e no estilo de vida

  • Problemas com sono: dificuldade para dormir (insônia) ou sono em excesso, que não traz descanso.
  • Mudanças no apetite: comer demais, quase nada ou usar a comida ou o álcool como refúgio emocional.
  • Uso abusivo de substâncias: aumento do consumo de álcool, cigarros ou outras substâncias como forma de anestesiar o sofrimento.

3. Dificuldade de foco e funcionamento

  • Queda na produtividade: a mente dispersa, tarefas simples parecem gigantescas.
  • Cansaço constante: exaustão física e mental que não melhora com descanso.
  • Autocrítica excessiva: pensamentos negativos, sensação de estar sempre falhando ou não ser bom o bastante.

Esses sinais não são “fraquezas”, e sim alertas de que algo precisa de atenção. Ignorá-los é como continuar andando com o corpo machucado — uma hora, ele para sozinho.

O preço de permanecer em silêncio

O silêncio pode parecer a solução mais fácil, mas, com o tempo, transforma-se em fardo. O que não é dito se acumula, transborda no trabalho, nas relações e até na forma como se enxerga a própria vida. Quem se acostumou a “segurar tudo” passa a se afastar de si mesmo — e do que mais valoriza.

Reconhecer esses sinais é um ato de coragem e responsabilidade. É a decisão de cuidar da sua principal ferramenta de convivência: a mente. Falar sobre o que sente não é se expor demais; é aliviar o peso de carregar o mundo nas costas. Quando se decide cuidar da própria mente, também se cuida das pessoas que ama, vivendo de forma mais presente, leve e consciente.

Dê o primeiro passo. Você não precisa fazer isso sozinho.

Buscar ajuda profissional não é fraqueza; é maturidade. A boa notícia é que, hoje, o acesso ao cuidado emocional nunca foi tão prático. A terapia online oferece uma alternativa discreta e acessível para conversar com um psicólogo de forma sigilosa e acolhedora, encaixando-se na rotina de quem lida com múltiplas responsabilidades. É uma forma de gerenciar o que sente, em vez de ser gerenciado por isso, e um passo importante no autocuidado emocional.

Na Igara, a escuta é feita por profissionais que compreendem os desafios da vida masculina e oferecem apoio sem julgamento. Aqui, cada conversa é um espaço seguro para entender o que se sente e aprender a cuidar de si com gentileza.

Cuidar da mente é, no fim das contas, um ato de coragem e amor-próprio. Reconhecer os sinais de alerta é o primeiro passo; agir para cuidar de si é o próximo.

 

Igara — terapia online com psicólogos especializados em saúde mental masculina.

Psicóloga Fernanda, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina
Fernanda Chencci

Psicóloga - CRP: 06/190980

Por:

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Psicólogo Pedro, profissional da Igara especializado em saúde mental masculina e terapia online para homens

Pedro Borsari

CRP: 06/218137

Psicólogo formado pela Universidade de São Paulo (USP), atua com base na abordagem narrativa e colaborativa, reconhecendo que cada pessoa carrega histórias únicas — e que, ao revisitar essas histórias com cuidado e respeito, é possível abrir espaço para mudança, reconexão e crescimento.

Atende adultos que enfrentam momentos de dúvida, desconexão, crises pessoais ou um incômodo persistente que não sabem nomear. Seu trabalho busca oferecer um espaço seguro para quem se sente travado, distante de si ou sobrecarregado por escolhas e expectativas que já não fazem mais sentido. Com escuta ativa e parceria, ajuda o paciente a reorganizar experiências e reconhecer novas possibilidades de ser e estar no mundo.

Na clínica de saúde mental masculina, tem acompanhado homens que convivem com cobranças internas, dificuldades em expressar o que sentem, sensação de inadequação ou questionamentos sobre identidade e propósito. Muitas vezes, são histórias silenciadas por muito tempo — e a terapia se torna um espaço onde elas finalmente podem ser ditas, escutadas e resignificadas.

Acredita que não existem respostas prontas, mas caminhos que podem ser construídos com mais consciência, autonomia e conexão com o que realmente importa para cada um.

Psicóloga Lívia, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina e terapia

Lívia Magalhães

CRP: 06/218239

Psicóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP), atua com base na terapia narrativa, abordagem que compreende as vidas humanas como construídas por histórias — e que reconhece o potencial de ressignificá-las para criar novas possibilidades.

Sua prática é centrada na ideia de que a terapia pode ser um espaço seguro, acolhedor e transformador, onde é possível fortalecer valores, ampliar repertórios e reconstruir a relação com os próprios caminhos e escolhas.

Sua trajetória inclui atendimentos a pessoas de diferentes faixas etárias e com demandas diversas, como relacionamentos, inseguranças, conflitos familiares, dificuldades no trabalho, parentalidade, ansiedade e depressão. Também tem se dedicado à escuta sensível de vivências ligadas à sexualidade, à população LGBTQIA+, e a experiências de luto — sejam perdas concretas ou simbólicas.

Na clínica voltada à saúde mental masculina, desenvolve um trabalho atento às narrativas que muitas vezes são silenciadas: o medo de parecer frágil, o sentimento de inadequação, o vazio emocional, as dúvidas sobre identidade ou sobre o lugar que se ocupa no mundo. Com empatia, respeito e escuta ativa, busca oferecer um espaço onde seja possível construir novas versões de si mesmo, em sintonia com os próprios valores, afetos e desejos.

Acredita que, mesmo nos contextos mais difíceis, há espaço para criação, reconexão e escolha. Seu trabalho é voltado a homens que buscam compreensão, cuidado e transformação em suas trajetórias.

Psicólogo João, profissional da Igara especializado em saúde mental masculina e terapia online para homens

João Schilling

CRP: 06/217558

Psicólogo clínico formado pela Universidade de São Paulo (USP), no campus de Ribeirão Preto, atua com base nas Terapias Cognitivo-Comportamentais (TCC). 

Com ampla experiência no atendimento de adolescentes e adultos, desenvolve um trabalho focado em promover mudanças concretas na forma como as pessoas lidam com pensamentos, emoções e comportamentos em seu dia a dia.

Sua prática clínica é voltada para pessoas que enfrentam dificuldades como ansiedade, baixa autoestima, insegurança, procrastinação, vícios, entre outras questões que afetam o bem-estar emocional e os relacionamentos. Utiliza estratégias baseadas em evidências científicas para auxiliar no desenvolvimento de habilidades práticas de enfrentamento, tomada de decisão e regulação emocional.

Na clínica de saúde mental masculina, tem acompanhado homens que lidam com a pressão por desempenho, dificuldade em expressar emoções, impulsividade, conflitos interpessoais e sensação de estar “no automático”. Seu trabalho busca oferecer ferramentas para que esses homens possam compreender melhor seus padrões de funcionamento, fortalecer sua autonomia e construir relações mais saudáveis consigo e com os outros.

Acredita que o processo terapêutico, aliado a um espaço acolhedor e colaborativo, pode abrir novos caminhos de mudança e crescimento pessoal.

Psicóloga Fernanda, profissional da Igara especializada em saúde mental masculina

Fernanda Chencci

CRP: 06/190980

Psicóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Saúde Mental pelo Hospital das Clínicas (HC/USP) , atua na clínica com base na psicanálise, oferecendo uma escuta atenta e cuidadosa para quem deseja compreender melhor suas emoções, padrões de comportamento e relações.

Com experiência tanto em contextos hospitalares quanto em consultório, já acompanhou pessoas em momentos delicados da vida — como lutos, crises pessoais, conflitos afetivos e profissionais, além de processos mais profundos de autoconhecimento. Está em formação contínua pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise, o que reforça seu compromisso com um trabalho ético, reflexivo e humano.

Na clínica voltada à saúde mental masculina, tem acolhido homens que lidam com cobranças internas, dificuldade de se expressar, sensação de isolamento, dúvidas sobre o próprio lugar no mundo, pressões relacionadas à carreira, à sexualidade ou à paternidade. Também desenvolve um olhar atento para as questões que envolvem os relacionamentos — sejam amorosos, familiares ou sociais — e como esses vínculos impactam o bem-estar emocional e a forma como o homem se relaciona consigo mesmo.

Com respeito e sem julgamentos, Fernanda busca oferecer um espaço seguro para que cada paciente possa se ouvir com mais liberdade e encontrar caminhos mais autênticos para viver.

Acredita que a terapia não é um lugar de conserto, mas de encontro — com aquilo que somos, com o que sentimos e com o que ainda estamos nos tornando.